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Saiba a importância do ciclo vacinal completo contra a Covid-19

11 de agosto de 2022

Mais de dois anos depois do início da pandemia de Covid-19, a vacina segue sendo a melhor ferramenta para combater a doença. Embora a quantidade de doses necessárias varie de acordo com a vacina tomada e a idade de cada pessoa, é consenso entre os especialistas a importância do ciclo vacinal completo contra a para […]

Saiba a importância do ciclo vacinal completo contra a Covid-19

Mais de dois anos depois do início da pandemia de Covid-19, a vacina segue sendo a melhor ferramenta para combater a doença. Embora a quantidade de doses necessárias varie de acordo com a vacina tomada e a idade de cada pessoa, é consenso entre os especialistas a importância do ciclo vacinal completo contra a para a redução da quantidade de casos graves e mortes pela doença.

De acordo com uma pesquisa conduzida pela Universidade Estadual de Londrina e pela Universidade Federal de São Carlos, 75% das mortes provocadas pela Covid-19 nos primeiros dez meses de 2021 ocorreram em pessoas que não haviam completado seu ciclo vacinal.

Esse é apenas um dos muitos estudos que apontam a necessidade de tomar todas as doses da vacina. Inicialmente, as vacinas disponíveis eram administradas em uma ou duas doses, com variações de acordo com o fabricante.

Mas essa situação mudou: atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que o ciclo vacinal está completo quando são administradas mais uma ou duas doses de reforço – número que varia segundo o tipo de vacina aplicado e a idade do indivíduo.

Por que a necessidade de doses de reforço?

A aplicação de múltiplas doses e reforços vacinais não é novidade na saúde pública: vacinas como tétano, difteria e coqueluche precisam de reforços aplicados ao longo de toda a vida.

Geralmente, vacinas que precisam apenas de uma ou duas doses para fornecer uma proteção duradoura são feitas com vírus vivos atenuados, que costumam produzir uma resposta imunológica mais forte. As vacinas amplamente utilizadas contra a Covid, por sua vez, costumam ser de vírus inativado (morto), vetor viral ou RNA.

Para a maior parte dessas vacinas, é normal e esperado que sua proteção diminua com o tempo.

Além da diminuição gradativa e natural dos anticorpos produzidos pelas vacinas, o surgimento de variantes mais transmissíveis, com maior resistência e escape imunológico, como a Ômicron, explica a necessidade das doses de reforço.

O reforço vacinal é especialmente importante em pessoas imunodeprimidas (como aquelas que convivem com o HIV ou que estão em tratamento oncológico, por exemplo) e em idosos, que passam por um fenômeno denominado imunossenescência – que leva a uma resposta cada vez menos eficaz do sistema imunológico.

É fundamental, portanto, procurar saber se já chegou a sua vez de tomar as doses de reforço. Isso vai depender das vacinas administradas, da sua idade e do local onde mora, já que as campanhas de vacinação avançam de maneira diferente de acordo com cada estado e município do país.

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