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Qual a diferença entre mamografia diagnóstica e mamografia de rastreamento?

25 de maio de 2022

Dia Nacional de Combate ao Glaucoma: saiba mais sobre a principal causa de perda irreversível da visão Em 26 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, data criada com o objetivo de conscientizar a população sobre uma doença considerada a maior causa de cegueira permanente do mundo. De acordo com a […]

Qual a diferença entre mamografia diagnóstica e mamografia de rastreamento?

Dia Nacional de Combate ao Glaucoma: saiba mais sobre a principal causa de perda irreversível da visão

Em 26 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, data criada com o objetivo de conscientizar a população sobre uma doença considerada a maior causa de cegueira permanente do mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 2% da população brasileira acima de 40 anos sofre com a doença – o que representa cerca de 1 milhão de pessoas.

O glaucoma é uma doença progressiva provocada pelo aumento da pressão intraocular, o que acaba afetando o nervo óptico. Se não for tratado a tempo, pode provocar cegueira irreversível.

O problema é que, na maioria dos casos, o glaucoma se trata de uma doença silenciosa e de lento desenvolvimento: conforme estudo da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), 80% dos casos são diagnosticados tardiamente, quando o paciente já apresenta algum sintoma grave, como perda da visão e embaçamento.

Esses casos são denominados de glaucoma crônico, que se desenvolve gradualmente. No glaucoma agudo, há um aumento súbito da pressão intraocular, que pode provocar dor em grande intensidade e perda visual rápida.

Certas pessoas devem ficar atentas para o desenvolvimento de glaucoma, especialmente após os 40 anos. Os grupos de risco incluem, além da idade:

  • Pessoas com histórico familiar da doença;
  • Pessoas pretas ou afrodescendentes;
  • Diabéticos;
  • Pessoas com alto grau de miopia;
  • Pacientes com histórico de traumas ou doenças intraoculares.

Sintomas aparecem tardiamente

O glaucoma pode se desenvolver ao longo de meses e anos sem apresentar nenhum sintoma. O paciente começa a perceber alterações na visão quando a doença já está mais avançada, com risco de comprometimento permanente da função ocular. O primeiro sinal da doença muitas vezes é percebido quando a pessoa esbarra em objetos ao seu redor, o que indica perda da visão periférica.

Quando não tratada, o glaucoma avança para o centro do campo visual, provocando a cegueira.

Por seu desenvolvimento crônico silencioso – exceto nos casos de glaucoma agudo -, a visita ao médico oftalmologista para medição de pressão intraocular e realização de outros exames (como de fundo de olho e de campo visual, que também ajudam a diagnosticar o problema) é indicada pelo menos uma vez ao ano, ainda que o paciente esteja assintomático.

Tratamento

Embora não tenha cura, a maior parte dos casos de glaucoma pode ser controlada com um acompanhamento adequado. A primeira opção de tratamento é a aplicação diária de colírios para a diminuição da pressão intraocular.

Caso a terapia com colírios não seja eficaz, é indicado o tratamento com lasers. Em alguns casos, pode ser necessária ainda uma intervenção cirúrgica para controle do glaucoma.

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