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Automedicação: você conhece os perigos dessa prática?

28 de janeiro de 2022

Remédios para dor, relaxantes musculares e anti-inflamatórios fazem parte da rotina de muitas pessoas. Basta sentir um incômodo, que o medicamento está na mão, pronto para consumo. A automedicação, que é o ato de tomar remédios por conta própria, sem orientação médica, é um hábito na vida de sete em cada dez brasileiros acima de […]

Automedicação: você conhece os perigos dessa prática?

Remédios para dor, relaxantes musculares e anti-inflamatórios fazem parte da rotina de muitas pessoas. Basta sentir um incômodo, que o medicamento está na mão, pronto para consumo. A automedicação, que é o ato de tomar remédios por conta própria, sem orientação médica, é um hábito na vida de sete em cada dez brasileiros acima de 18 anos. E embora pareça inofensivo, o uso irrestrito de fármacos pode trazer sérios riscos à saúde.

Ainda de acordo com o levantamento feito pela plataforma Consulta Remédios, os principais medicamentos usados são analgésicos, relaxantes musculares e anti-inflamatórios, todos esses vendidos sem receita. Porém, o que é visto muitas vezes como uma solução rápida para o alívio de algum sintoma, na verdade pode trazer graves problemas. Isso porque o uso de medicamentos de maneira incorreta é capaz levar ao agravamento de uma doença, já que o efeito faz com que determinados sinais sejam camuflados.

Se o remédio utilizado for um antibiótico, as consequências podem ser ainda mais graves, pois o uso indiscriminado desses produtos é capaz de facilitar o aumento da resistência de microorganismos e comprometer a eficácia de tratamentos. Outro fator que requer atenção quando se fala de automedicação, é a combinação inadequada com outras substâncias, que pode anular ou potencializar o efeito do outro medicamento.

A verdade é que todo medicamento possui riscos, os chamados “efeitos colaterais”, e o uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode trazer, ainda, consequências como reações alérgicas, intoxicação, dependência e até a morte. Por isso, antes de ingerir qualquer medicamento, busque um atendimento médico. Confira algumas das possíveis complicações da automedicação.

Reação alérgica: a utilização de medicamentos sem orientação médica pode causar reações não esperadas no organismo. A depender da gravidade, elas chegam a ser fatais.

 Intoxicação: o uso inadequado de remédios, sem a orientação e indicação sobre a posologia, pode causar uma overdose da substância no organismo, o que leva à intoxicação.

Alívio dos sintomas que mascara o diagnóstico correto: a utilização de remédios para alívio de dores e mal-estar pode esconder a real causa dos sintomas, fazendo com que a doença não seja tratada corretamente e possa se agravar.

Interação medicamentosa: o uso de dois ou mais medicamentos é capaz de anular ou potencializar os efeitos do outro. A situação pede ainda mais atenção quando o paciente utiliza medicação de uso contínuo, o que pode prejudicar o tratamento em curso.

Dependência: algumas substâncias presentes em remédios apresentam maiores chances de vício quando ingeridas em doses incorretas ou por um tempo acima do indicado por um profissional de saúde.

Resistência ao medicamento: a automedicação pode facilitar o aumento da resistência dos microrganismos àquela substância presente no remédio. No caso dos antibióticos, por exemplo, é capaz de prejudicar a eficácia de tratamentos em infecções futuras.

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